quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Yeasayer lança album ao vivo


Chama-se Live at the Ancienne Belgique e foi gravado a 28 de Outubro de 2010.

Está disponível para descarregar no site oficial da banda e pagam o que quiserem, inclusivé nada.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

The Cinematic Orchestra


Estava eu muito bem em casa, sentada ao computador (como sempre) e de televisão ligada, quando oiço isto. 'Que música tão gira, de quem será?' pensei eu. Lá fui eu ao Google, 'aqcua di gioia giorgio armani commercial song' e descobri que é uma música chamada Arrival of the Birds, dos Cinematic Orchestra. Claro que fui logo sacar a música e depois de a ter ouvido vezes sem conta, decidi pesquisar sobre a discografia da banda e optei por sacar o primeiro álbum (Motion, 1999) para ver o que saía dali. Estava à espera que fosse bom, mas não pensei que fosse tão bom! Tem um estilo diferente da música do anúncio, mais jazz/electrónico/trip hop/qualquer coisa... Gostei muito!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Caribou

Dia 13 de Dezembro actua Caribou no Lux.

O projecto também já foi conhecido como Manitoba, mas teve que mudar de nome porque levou com um processo de Richard "Handsome Dick" Manitoba, vocalista da banda punk Dictators.

O tipo, de nome civil Daniel Victor Snaith, tem um background em Matemática com um PhD pelo Imperial College de Londres em Overconvergent Siegel Modular Symbols, conheceu o Kieran Hebden também conhecido como Four Tet e começou a fazer música.
De início mais de raíz electrónica e difícil aproximação, divergiu entretanto mais para o pop psicadélico. Ao 3º album, Andorra, de 2007, obteve um sucesso estrondoso que lhe valeu o Polaris Music Prize desse ano.

Em 2008 foi a Paredes de Coura e deu um dos concertos mais estrondosos e envolventes a que assisti. Na altura revoltou-me ter sido no palco secundário, mas nem isso conseguiu diminuir a magia daquele momento. Eram 4 elementos, dos quais o Daniel Snaith e outro artista na bateria. Entra-se em transe com a batida sincopada e os arranjos monstruosos.
Os albuns são fantásticos, e mesmo assim são amplamente superados pela experiência ao vivo.

Em 2010 lançou o album Swim novamente mais virado para a electrónica e voltou a ser nomeado para o Polaris Music Prize, numa lista que incluía Broken Social Scene e Owen Pallet, perdendo o prémio para os Karkwa. Já devem ter ouvido a Odessa na rádio ou num bar qualquer.

Agora em Dezembro espero vê-lo novamente num espaço com uma sonoridade sublime. Os bilhetes custam 20€ e o preço certamente valerá a experiência.

Para suscitar a vossa curisidade e aliciar-vos a virem também deixo-vos a discografia.


2001 - Start Breaking My Heart


2003 - Up In Flames


2005 - The Milk Of Human Kindness


2007 - Andorra


2010 - Swim


2010 - Swim Faixas Bonus

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Radical Face - Ghost




Um álbum experimental de um rapaz de nome Ben Cooper (da Flórida) que em 2007 decidiu dar corpo de música a onze histórias passadas dentro de onze casas. Algumas das histórias são relatadas do ponto de vista da casa. (sim casas, edifícios, aquela cena de tijolos, construções onde vivem pessoas).

Este álbum lembra-me Sigur Rós, mas bastante mais acessível. Eu gostei e recomendo.


PS: Mais uma vez a fonte de conhecimento foi um filme de bikes.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Carlos do Carmo e Bernardo Sassetti

A pedido de várias familias, amigos, empresas e entidades estatais, aqui está o álbum que junta um fadista clássico da nossa praça e um distinto pianista com provas dadas numa impressionante carreira dedicada a um bocadinho de tudo, sendo o ex-libris a parceria com o Mário Laginha.

Neste álbum Carlos do Carmo e Bernardo Sassetti dão o melhor do que fazem: o Carlos canta, o Bernardo toca piano. E é só isto. Não há efeitos, não há floreados, não há aldrabices. O que se ouve são dois músicos em plena sintonia a interpretar clássicos daqui e de além fronteiras.

Agora é esperar que se juntem numa sala, para ouvir isto com o mínimo de interferências digitais e electrónicas.

E esta versão do Zeca é um ganda vicio!!

domingo, 21 de novembro de 2010

The Clientele - Strange Geometry

Descobri esta banda por causa desta capa! Mais indie, nada de novo, mas aprecio o trabalho de produção e a leveza de cada música, muito 'ambience' - notável! Foi a este tipo de som que se agarraram e que os caracteriza actualmente. É talvez o melhor álbum, pelo menos o melhor cotado pelas críticas até aos dias de hoje dos Clientele. Apesar de já andarem nestas andanças desde o inicio dos anos 90. Ou melhor, desde 2000. Bom, a banda formou-se em 1991 mas só lançaram o 1º álbum há 10 anos atrás, basicamente porque não arranjavam ninguém que pegasse neles.

E agora parece que andam a tentar recuperar o tempo perdido: desde então já vão 5 ou 6 álbuns, 4 EPs e um mini-álbum desde ano. Ao longo de cada um não se têm propriamente reinventado e não saem muito do terreno seguro, o que faz com que até tenham boa reputação mas não são lá muito notados.

O único single deste álbum, Since K Got Over Me. A imagem não interessa um corno, mas a música vale a pena!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os misteriosos ficheiros midi do windows

Boas malta,
aqui vai uma pequena curiosidade (para quem não conhece ainda, eu acabei de descobrir), vão a seguinte directoria e abram o ficheiro mencionado:
C:\Windows\Media\onestop.mid

se alguém souber porquê a razão para a existência disto e dos outros (flourish.mid e town.mid), partilhe. Eu presumo que sejam Easter Eggs.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Top Ten Rough Trade 2010


O fim do ano já se aproxima e está na altura de começarem os balanços. A lista dos 100 melhores da Rough Trade pode ser consultada aqui.

Apple

Esta é a imagem que actualmente aparece no site da Apple.


Ou o meu nariz anda viciado, ou cheira a Beatles...

sábado, 13 de novembro de 2010

Recycling


Devem lembrar-se dos The Avalanches que apareceram em 2000 com o Frontier Psychiatrist e o Since I Left You do álbum homónimo. Na altura achei imensa piada, pois construíam música a partir de reciclagem de sequências de vídeos. Se ainda não conhecem, carreguem na imagem.

Hoje numa pesquisa por uns tantos blogs de música, descobri isto. Chama-se Wishery e tanto o vídeo como a faixa sonora são feitos a partir do rearranjo de trechos do filme Branca de Neve e os Sete Anões da Disney. Não percebi ainda se isto é um artista a solo, se é um colectivo criativo, mas de qualquer maneira podem ver e ouvir mais coisas no site do tubo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Carocha Van Halen

Esta pérola tem estado estacionada na Buraca!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

The Supreme Genius of King Khan and the Shrines


Cabeças de cartaz no último dia do Barreiro Rocks 2010. São uma banda constituida por uma porrada de elementos divididos entre o Canadá francês e a Alemanha, formada em 1999. Fazem lembrar por vezes Arthur Brown, com toques do funky-soul dos anos 70, com uma imagem à la Boney M, sendo ainda a banda de referência dos Black Lips! Os especialistas consideram isto soul psicadélico. Seja lá o que for é giro que se farta! O AMG dá-lhe 4 estrelas, a Pitchfork 7.5 valores em 10.

Já ouvi também o álbum anterior a este, What Is!, e é equivalentemente bom mas a puxar mais para o rock (a abrir!). Para a Pitchfork é ainda melhor, vale 7.9 na mesma escala anterior. Pode ser que apareça por aqui em breve.

Uma amostra do que se pode esperar destes tipos nas engrenagens da internet.

Barreiro Rocks 2010


King Khan And The Shrines
Com King Khan And The Shrines o festival de 2010 termina em beleza.
Desde 1999 que andam por aí mas só em 2007 com o lançamento de “What Is?!”, o reconhecimento foi global. Em 2008, assinaram pela editora do momento, a Vice Records, e editaram “The Supreme Genius of King Khan And The Shrines”, uma compilação que abriu portas para uma digressão pelos Estados Unidos.
É soul-funk psicadélico aquilo que o mestre de cerimónias King Khan vem debitar ao Barreiro, acompanhado por músicos brilhantes, entre eles o sexagenário Ron Streeter, percussionista que tocou ao vivo com Stevie Wonder, Curtis Mayfield e outras lendas do soul.
“I didn’t just want the audience to have an aural orgasm… I wanted an EYEGASM too!!!” - King Khan.

The Strange Boys
Como cabeças de cartaz de dia 12 vamos ter os brilhantes The Strange Boys. Depois de cinco anos de demos e digressões , estes jovens de Austin, atraíram a atenção da In The Red Records, onde viriam a editar, em 2009, o clássico “The Strange Boys And Girls Club”, álbum que os retiraria do anonimato e os levaria a tocar interminavelmente pela Europa, Estados Unidos e Canadá. Já este ano, os Strange Boys editaram o segundo LP “Be Brave”, pura filigrana.
Em “Be Brave” juntam à dieta da compilação Nuggets, Velvet Underground e Black Lips, evidente no primeiro disco, uns pozinhos do melhor “paisley underground”, umas pitadas de Phil Spector, e uns salpicos de Luna.

Davila 666
A expectativa em relação ao concerto dos Davila 666 é semelhante à que tínhamos acerca dos Black Lips no festival de 2004. Será com toda a certeza mais um momento inesquecível para os que conseguirem entrar no Pavilhão dos Ferroviários.
Oriundos de Porto Rico, os Davila 666 viajam pela primeira vez para a Europa para terminar a digressão no Barreiro Rocks, concerto único em Portugal.
Dia 13 de Novembro o palco será pequeno para os Davila 666!

Demon’s Claws
King Khan disse: “You guys are the Rolling Stones and Black Lips are the Beatles.”
King Khan falava com o guitarrista dos Demon’s Claws...
Vêm de Montreal, Canadá, e daí, no que ao rock’n’roll interessa, só se espera coisa boa. Com os Demon’s Claws não há espaço para letras coerentes, solos virtuosos, melancolias. Vai ser Back from the Grave + Gibson Bros + 68 Comeback + Oblivians = CAOS! O que esperar de uma banda que tem o “cuidado” de gravar um álbum no dia 6 de Junho de 2006…

Nicotine’s Orchestra
Numa noite de luxo, não podia faltar a prata da casa. Um mês depois de editada a masterpiece “Ghosts and Spirits”, a Nicotine’s Orchestra vai debutar no Barreiro Rocks.
Do concerto, podemos esperar um desfile de temas que grandes mestres não desdenhariam ter criado. Confiram se é assim ou não em canções como: “Oh Night”, “Time”, “Sorrow” ou “Mighty River”.
Numa noite especial, com Nick Nicotine deambulando pelo palco, de instrumento em instrumento, e com parceiros à altura, a Nicotine’s Orchestra vai surpreender os menos atentos.

Ty Segall
Se existe perfeição no Lo-Fi ela tem um nome – Ty Segall. Vindo de San Francisco, o prolífico Ty Segall, apresenta-se no Barreiro Rocks, no formato power-trio, com um acervo musical respeitável. Desde 2008, entre álbuns, splits e singles, editou 17 discos. Se a quantidade é extraordinária, a qualidade é sublime. É só ouvir “Melted”, disco editado pela Goner Records. Este ano será difícil ouvir disco melhor.

Tiguana Bibles
Na segunda noite de Barreiro tudo começa com aquilo que poderia ser a banda sonora perfeita do próximo filme de David Lynch ou de Quentin Tarantino. Os Tiguana Bibles, novo projecto dos ex-Tédio Boys Victor Torpedo (guitarra) e Kaló (bateria), acompanhados por Pedro Serra (contrabaixo), Augusto Cardoso (guitarra e teclas) e Tracy Vandal (voz), vão inebriar-nos com a magistralidade das suas canções.

Tiago Guillul
O melhor de todos os Barreiro Rocks começa com Tiago Guillul, porta-estandarte da Flor Caveira, berço da melhor música que se faz em Portugal, em português. Melhor entre melhores, Tiago Guillul é panque-roque, pópe-roque, roque-enrole e vai divertir-se e divertir-nos na noite de sexta-feira. Será que vamos ouvir as geniais “São Sete Voltas Para a Muralha Cair”, “A Isabel é intelectual porque perdeu a virgindade na Feira do Livro”, “Tu beijas como uma freira”, “Canção para Rodrigo” ou “Tu tens o coração do tamanho do salmo 119?
E que tal “Barreiro Rock City”?
Obrigado, Tiago!

Guadalupe Plata
Os Guadalupe Plata vêm de Ubeda, Espanha, com grande andamento, ganho com a sua apresentação no SXSW de 2010. Os próprios definem-se assim:
“A borda da roda do poço oxidada de Hound Dog Taylor, a obscuridade de Skip James, o ritmo hipnótico de John Lee Hooker e R.L. Burnside, a loucura de Screamin’s Jay Hawkins, a doçura de Tampa Red, o slide assassino de Elmore James e a essência de Son House...”

Thee Vicars
Vêm de Bury St. Edmunds, Reino Unido, são muito jovens e, se tivessem nascido 50 anos antes, coexistiriam sem favores com os Yardbirds, Pretty Things, Downliner Sect, Sonics ou Standells.
É dos Thee Vicars, vencedores do“Best Punk Act at the UK Indy Music Awards”, em 2008, que estamos a falar.
Depois de algumas passagens por Portugal estreiam-se no Barreiro Rocks para um concerto que promete ser explosivo.

domingo, 7 de novembro de 2010

Orelha Negra


Os Orelha Negra surgiram em 2008 e acho que já é altura de serem mencionados neste blog!

Eles são Francisco Rebelo (baixista) e João Gomes (teclista) dos Cool Hipnoise e Spaceboys, o rapper Sam The Kid, Fred (baterista) dos Buraka Som Sistema, OIOAI, entre outros projectos, e DJ Cruzfader.
Os temas contam com samples de músicas de Curtis Mayfield, Michael Jackson e até de Ozzy Osbourne! Podemos também ouvir as vozes de Henrique Mendes, Fernando Tordo e Júlio Isidro, quem diria?!
Pode parecer uma grande mistura, e realmente é, mas está tão bem feito que é das melhores coisas que ouvi nos últimos tempos... Aconselho a todos!

Fica aqui o single de estreia "A Cura".

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Pullhair Rubeye



Mais fritaria:

Descobri hoje um album de Avey Tare dos Animal Collective em conjunto com a esposa Kría Brekkan dos múm. Sendo isto de um casal ainda pensei que seria qualquer coisa romântica apropriada, talvez música para criar descendência, mas estamos a falar dos Animal Collective e de uma islandesa...

Após terem gravado o album em 2006 viram o Inland Empire do David Lynch e fritaram da cabeça. Portanto decidiram pegar nas faixas todas e passá-las ao contrário. E ficou o que podem ouvir carregando no imagem. Embora a Pichfork lhe tenha dado 1 em 10, outras publicaçoes acharam piada e o album recebeu críticas decentes. Efectivamente não está mau de todo (o que é uma opinião pessoal formada por muita outra fritaria que já ouvi).

Acho que ainda me vou dar ao trabalho de voltar a meter as faixas como foram gravadas incialmente e depois ponho aqui um comentário.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Janelle Monäe

Metropolis The Chase - Suite I:




The ArchAndroid - Suite II & III:



Tenho estado numa de hip hop nesta semana, portanto deixo aqui o trabalho da Janelle Monäe. É uma senhora de 24 anos com um penteado algo peculiar que denominaria de Presley-Afro e que faz música dificilmente enquadrável em géneros restritos. Tem imenso talento e é um dos artistas fora do rock alternativo/indie que me deu mais prazer acompanhar desde 2008.

O EP e o LP editados são uma viagem conceptual conjunta em 3 actos a um universo futuro com inspirações no classico Metropolis de 1927 escrito por Fritz Lang, em que uma andróide tenta combater a estratificação social enquanto dança. Não parece a ideia mais apelativa, mas está muito bem executado, como seria de esperar dada a qualidade de produção de Big Boi (1/2 dos Outkast). As sonoridades vão desde o Hip Hop ao R&B, do Pop dançável ao Rock, do Funk ao clássico americano da 1ª parte do século XX.

Para verem o meu single preferido no tubo, carreguem aqui.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Omega

Derivado do alargamento das minhas fronteiras musicais, e através de um filme de bikes descobri as músicas deste senhor, que é produtor e DJ de dubstep.

Para quem aprecia o género deixo aqui dois links de Youtube e o site dele. Eu estou convencido

Cocorosie - WereWolf

The Beatles - Come Together


Site Oficial

sábado, 16 de outubro de 2010

Mark Kozelek - Little Drummer Boy Live

CD1

CD2

Continuando no Mark Kozelek. Little Boy Drummer Live é um duplo ao vivo de 2006. gravado em meia dúzia de locais diferentes. Basicamente é só o Mark e o ex-guitarrista dos Red House Painters a interpretarem canções do próprio Mark e dos Sun Kil Moon (que, como já expliquei no post anterior, acaba por ser tudo a mesma coisa!), e também Red House Painters. Pelo meio há duas ou três versões, sendo uma delas a Rock 'n' Roll Singer dos AC/DC, e outra o tema natalício que dá nome ao álbum.

Para mim não é o melhor registo ao vivo do Mark mas é o mais completo, apesar de só ainda ter duas músicas do April e nenhuma do Admiral Fell Promisses. Exite um "Bónus LP" do Tiny Cities onde o ambiente é o mesmo, mas o rapaz torna a coisa um pouco mais animada!

Sun Kil Moon - Admiral Fell Promises

Este é o último álbum (até à data), já deste ano, dos Sun Kil Moon. Sun Kil Moon é o nome do último projecto de Mark Kozelek, que vai estar este fim de semana no festival Sintra Misty, e é disto que estou à espera de ouvir. Contudo este tipo já fez mais umas quantas coisas, sendo mais conhecido por ter passado a década de 90 nos Red House Painters.

Entretanto fartou-se daquilo e entrou no novo milénio a solo e com um novo projecto, os Sun Kil Moon, e até hoje andam lado a lado. Na realidade não percebo ainda bem qual a diferença entre a banda e o tipo a solo. Começaram ao mesmo tempo numa editora própria (chamada Caldo Verde Records!! ahahah!) e vão lançando álbuns aparentemente de forma aleatória com um ou com outro nome. Ao inicio até foram anunciados os Sun Kil Moon em Sintra, depois a organização veio dizer que afinal era só o Kozelek que vinha em nome próprio, mas no site dos Sun Kil Moon diz que vem a banda para apresentar este álbum que, ao contrário dos outros, é constituido praticamente só pela guitarra e voz do Mark... enfim, não percebo.

Assim este é o álbum mais "introspectivo". Não que os outros sejam completamente a abrir, mas têm outra dinâmica, são mais produzidos. O Admiral Fell Promises contempla a faceta mais pessoal do cantautor. Em álbum não é das coisas mais animadas (a doce melancolia...) para se ouvir em casa, mas deduzo (e espero!) que em concerto funcione muito bem.

Como é óbvio aconselharia qualquer pessoa a ouvir pelo menos a discografia dos Sun Kil Moon. Mas não assim a seco; a melhor maneira é arranjar um álbum, ouvir, apreciar, passar ao fundo, meditar, entranhá-lo, tratá-lo por 'tu', respirá-lo, deixar processar no córtex, instalar-se nos movimentos irreflectidos. E quando terminar, repetir o processo para os outros 3 LP's da discografia.

Fica aqui um exemplo de uma música deste álbum, chamada Half Moon Bay.

Apenas como curiosidade, e porque esta música apareceu no Californication, aqui a Lost Verses do álbum April, que eventualmente terá um dia o seu próprio espaço neste blog.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

The Flaming Lips - Zaireeka


Aproveitando a minha constipação de forma (relativamente) positiva, tenho estado em casa a (re)descobrir muita coisa boa e alguma digamos pouco ortodoxa.

Este album já o conheço há uns anos e não sei se o conceito é mais frito ou fascinante.
Trata-se de uma obra conceptual em 4 discos. Curiosamente todas as faixas dos 4 discos têm o mesmo título. São a mesma música, ou melhor, partes de uma música una, cada uma gravada de forma diferente. A ideia do álbum é reproduzir os 4 discos em simultâneo em 4 aparelhagens diferentes (ou qualquer coisa que reproduza som), dispor as colunas da maneira que mais apetecer e deixar-se emergir. Aliás, a capa do album é uma ilustração disto.

É efectivamente o único album que conheço feito a pensar numa experiência interactiva, em que o utilizador final define a maneira como ouve o album. Noutros albums altera-se o equalizador, brinca-se com o volume e o pitch, mas aqui a intenção é dispor partes da mesma música de n maneiras diferentes no espaço e tentar perceber as diferenças auditivas que daí surgem. Será talvez o equivalente mais próximo do conerto, em que a banda se dispõe no palco com os seus amplificadores e a posição relativa do espectador se vai naturalmente modificando.

Todas as faixas foram gravadas com o conceito de que a soma das partes é inferior ao todo, apelando à experimentação e interactividade. Uma das experiências possíveis seria por exemplo colocar um disco numa aparelhagem de alta fidelidade, outra num rádio de um carro, outra num despertador rasco e o 4º a dar directamente das colunas do portátil.

Agora a pergunta que surge a muita gente (a mim inclusive) é: Será que isto é exequível? Parece demasiado trabalho. Tanto para a banda que poderia ter juntado simplesmente tudo num disco de 8 faixas e poupar muito dinheiro, como para o consumidor final, que terá de arranjar 4 dispositivos de som e activar a reprodução dos discos simultaneamente (que pelo que leio em foruns é uma chatice dos diabos). Efectivamente os Flaming Lips não são uma banda que aprecie a facilidade. Complica a sua vida intencionalmente, com o intuito de a complicar também para os fãs, para que estas tenham uma experiência mais imersiva. Assim cada um pode ter a ilusão de que é um técnico de som dum estúdio de produção. E tenho opinião dividida se isto é algo de valor ou não. Já juntar 2 telemóveis a dar a mesma espuncalhada simultaneamente num memorável jantar na Cantina Velha há tempos foi algo complicado, quanto mais isto.

Este conceito não veio do ar. A banda começou por volta de 1996 a dar concertos em parques de estacionamento, espalhando K7s pelo público e pedindo que as reproduzissem em simultâneo nos seus rádios. A tour para promover o album teve o título de Boom Box Experience, em que a banda trazia as suas boom boxes para distribui-las pelo público, instruindo partes da plateia ao longo do evento a baixar ou diminuir o som.

Para colmatar dificuldades logísticas associadas à devida percepção da obra, a comunidade tem sugerido que se façam Listening Parties em que se junta um grupo de amigos para curtir a experiência.

Até hoje nunca surgiu ter participado em tal experiência nem me dei ao trabalho de o fazer em casa com os portáteis e tinha uma impressão algo céptica quanto ao album, sendo mais uma curiosidade do que algo realmente apetecível. Ouvir o album um a um, faixa a faixa é ingrato, estranho e irritante. Isto também dividiu imenso a crítica da especialidade, sendo o album que conheço com cotações mais díspares. Recebeu 10 do New Musical Express e da Pitchfork levou um glorioso 0.

Contudo, ontem arranjei um Stereo Mixdown do album, em que alguém reproduziu o album de forma devida e gravou o resultado. E isto sim, é uma experiência agradável. Rock Psicadélico como ele dever ser. O Mixdown não é certamente aquilo que a banda pretende, mas é uma ideia muito aproximada, que serve para uma utilização diária muito satisfatória. Preparem-se para fritaria das grandes. A título de exemplo a lírica da 4ª faixa The Machine in India, com duração de 10min23seg e sons dissonantes:

I'm goin' to India over and over again.
I'm standin' in a cylinder,
Seein' all the bleedin' vaginas.
I feel it now comin' over me so I strive to love the Messiah.
I'm goin' to India over and over again.
I'm rushin' to the nearest station,
Feet and hands collide with the driver.

All I that I think, all I thought and all I know the Syrian missile guides itself into the vaginas.
I'm goin' to India over and over again.

The Walkmen - Lisbon


Os autores da Thinking Of A Dream I Had têm album novo.

Tem o nome da capital lusa, já investiguei mas ainda não percebi a razão. Mesmo a faixa com o mesmo título não me apresenta pistas relevantes. Suponho que seja por causa do sol, ou do castelo. Ou talvez seja algo relacionado com um clube de futebol da capital? É que existe uma canção denonimanda Victory - carrega!!!

Apenas uma música não tem absolutamente nada a ver com Lisboa: While I Showel The Snow - a única vez que me lembro de nevar em Lisboa foi a 29 de Janeiro de 2006 e não foram certamente precisas pás para desobstruir a via pública.

Mas para além de despertar o interesse imediato a qualquer um familiarizado com a localidade, de que serve isto ao apreciador de boa música caso o album não soe a grande coisa? Contudo, à excepção da 5ª faixa - Stranded - que nalgumas partes tem uma semelhança exasperante com a Fields of Gold do Sting, recomendo o album vivamente.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

The Soundtrack Of Our Lives

Esta banda sueca faz britpop como os Oasis nunca foram capazes. Também se aventura no chamado rock alternativo (que hoje em dia é uma miscelânea enorme) e no rock psicadélico. Tanto se assemelham a uma banda inglesa dos anos 90 com sons pujantes e profundos como noutras faixas se encaixariam perfeitamente na banda sonora de um filme da Sofia Coppolla com dreampop sonhador à la Beach House e Air. Comparar Infra Riot e Broken Imaginary Time do album Behind the Music.

O vocalista inicialmente fez parte de uma banda punk, os Union Carbide Productions. Algo desconhecidos na época, chegaram a ser aclamados pelos Nirvana e outras bandas conhecidas da altura. Passados uns anos aprendeu a cantar e alterou a vestimenta, parecendo hoje em dia um hippie balofo.

Descobri os The Soundtrack Of Our Lives há 3 ou 4 anos, e até agora tinha sido impossível arranjar alguns albuns na net ou mesmo nas lojas de discos. Mas mantive a esperança, pois com a internet tudo o que é soberbo acaba por se espalhar. E assim foi, com a popularidade crescente da banda, começaram também a proliferar os posts e albuns distribuídos. E hoje consegui finalmente juntar a discografia, que vos deixo então aqui.

1996 - Welcome to The Infant Freebase


1998 - Extended Revelation for the Psychic Weaklings of Western Civilization


2001 - Behind The Music


2004 - Origin Vol. 1


2005 - A Present From The Past (Compilação com algumas músicas não publicadas)


2008 - Communion


2010 - The Immaculate Convergence EP

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Future Places 2010

Curated by Heitor Alvelos, Karen Gustafson and Bruce Pennycook, FUTUREPLACES 2010 is a meeting of people with one question in mind: if digital media can do so much for global communication, knowledge and creativity, how can it contribute to local cultural development? October 2008 marks the start of this challenge. After the success of prior editions in 2008 and 2009, where we surveyed current successful projects from very diverse backgrounds and fields of knowledge, and rehearsed strategic approaches, we will dedicate FUTUREPLACES 2010 to long-term thinking.

FUTUREPLACES takes place in Porto, Portugal, where the challenges and potential of digital media to transform the social and cultural fabric are very evident. Join us for a week of exhibitions, films, performances, concerts, lectures, parties and workshops – and bring your ideas and your stories!

RadioFutura will be the place to find this intersection in the radio space, directly on your receiver at 91.5MHz in Porto or listening online.

+info here

sábado, 9 de outubro de 2010

Google Doodle - Lennon

Spiritualized


Há tempos revi o Vanilla Sky, adaptação de Cameron Crowe do filme Abre los Ojos de Alejandro Ameanabar, e fiquei novamente impressionado com a qualidade da sua banda sonora.
Tem participação dos Radiohead, Bob Dylan, Rolling Stones, Underworld, Afrika Bambabataa, Chemical Brothers, Sigur Ros, Peter Gabriel, Thievery Corporation, John Coltrane, etc etc etc
Vi o filme na minha casa em VHS em 2002 e a banda sonora causou-me tanto fascínio que copiei todas as músicas que aparecem ao longo dos 136 minutos à mão do genérico final para um pedaço de papel e passei uns bons dias procurando e sacando cada musica uma a uma do emule.

Passados vários anos, para além de todas as bandas que referi e continuo a ouvir, há uma que me tem chamado especial atenção, os Spiritualized que participam com a faixa Ladies and Gentlemen We Are Floating in Space do album homónimo. É uma formação inglesa de spacerock de sons etéreos e harmoniosos. Como diria o agora treinador da selescção portuguesa tocam com calma e tranquilidade. Excelente para apreciar nestas tardes chuvosas de início de Outuno.

Deixo-vos aqui a compilação Complete Works Volumes I & II.

domingo, 3 de outubro de 2010

Oquestrada - Tasca Beat 'O Sonho Português'


Fui assistir à Incrível Tasca Móvel, no Rossio (Lisboa), a propósito das comemorações nacionais do centenário da primeira república. Já tinha referido este evento aqui.
Isto é um projecto dos Oquestrada, banda portuguesa que vai buscar aquelas coisas tradicionais da música portuguesa, muito animado e isso (mais uma...). Mas a Tasca Móvel é giro: recria-se um ambiente de convívio, tipo tasca claro, onde vão desfilando umas bandas animadas, intervaladas com pequenos trechos de teatro cómico (felizmente pequenos e a solo, senão pareceria uma revista!), com vinho tinto e sardinha assada, com o típico fado à desgarrada, e passadas 3 horas tudo termina em festa com o concerto dos Oquestrada. Geralmente paga-se 5€ por isto tudo, mas hoje foi à borla.
De qualquer maneira vale a pena ir lá nem que seja para ver qualquer coisa diferente, mudar de ares.

Durante o concerto dos Oquestrada a vocalista fartou-se de falar! Falava muito, o que me chateou um bocado com toda aquela "vitimização": «e isto só se faz com trabalho e em 8 anos só temos um disco e ninguém nos liga nenhuma e não promovem o nosso álbum em Portugal e...»

Ora, a moça claramente queixa-se que o disco é dificil de encontrar, pelo que decidi ajudar e torná-lo um pouco mais acessível!

A cereja no topo do bolo foi já no final de tudo, enquanto passam aquela musiquinha para entreter o povo enquanto se afasta. Essa musiquinha foi, em loop, Grossenhosen dos Tipsy, oque me leva a crer que o responsável por isto ouvia o Mensagueiro da Moita! O álbum onde está essa musica mora aqui.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Apparat Organ Quartet

Este é dos álbuns que mais gosto da década de 2000. Um "quarteto" formado por 5 islandeses, 4 tocam vários tipos de órgãos (daqueles com teclas), desde o Vocoder (alguém falou dos Kraftwerk!?) a sintetizadores diversos, e o outro menos dotado foi relegado para a percussão.

E assim se faz música electrónica!

Até agora só têm este registo editado, de 2002, apesar de a banda já ter sido formada há 11 anos. O homem à frente deste projecto é um frito nórdico viciado em trabalho, e que trabalha em arte, ou seja, é viciado em artismos, artistas, artismanços e outras coisas de artistas e do grande universo da arte, cujo nome deve ser pronunciado com pastilhas Super Gorila ou com uma sandocha de couratos na boca: Jóhann Jóhannsson.

Este tipo tem um obra enorme, segundo a Wikipedia (onde fui consultar o nome dele, que obviamente não sabia de cor). Para os interessados e para quem carregar sem querer, fica aqui o link.


E 2 exemplos nos tubos:

Cruise Control

Stereo Rock 'n' Roll (clip)

domingo, 26 de setembro de 2010

Grandes Artistas... Péssimas Capas

Estava a navegar pelo "Ultimate Guitar Tabs Archive" o seguinte artigo --> LINK. Trata-se dum artigo sobre as 10 piores capas de álbuns de grandes músicos (porque de maus músicos encontram-se às carradas)
Deixo-vos um "cheirinho" do artigo, com comentários de Nick Coffin (achei bastante piada ao comentário)

"Ted Nugent - “Scream Dream”

Every time I look at this cover, my immediate thought is “how are supposed to play guitar when both your arms are guitars?” I then try to answer that question until something else gets my attention. This happens every. Single. Time.


"

sábado, 25 de setembro de 2010

The Poppers - Up With Lust


Up With Lust é o álbum deste ano dos Poppers. Já saiu há uns meses (Fevereiro penso eu), na altura arranjei-o mas entretanto esqueci-me que tinha, e só agora é que comecei a ouvi-lo com mais atenção.

Enquanto o primeiro álbum estava mais pop, este está mais rock.

Desde pequenos que mexem nos discos dos pais como se tivessem sido eles a pagar 2 escudos e 50 centavos por cada um, e ainda andam de Vespa. Isto faz com que soe como se tivesse sido gravado há 40 anos, e faz também com que sejam bastante forretas e tenham dificuldades em meter o telemóvel no modo silencioso.


video de apresentação de Up With Lust

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Festival Amadoras

Dia 25 de Setembro, a partir das 15h, o Parque Aventura da Cidade da Amadora acolhe e dá voz aos projectos que brotam nas suas catacumbas e cavernas.

Inserido no âmbito das festas da cidade, o Festival Amadoras apresenta este ano a sua segunda edição. Traz de volta algumas caras conhecidas e desencanta novas, num evento que não esconde a ambição de se afirmar como um pólo da cultura amadora do concelho. Este ano mantém a aposta nas bandas que a cidade ainda permite que vivam escondidas e traz-nos seis projectos, cada qual no seu espaço. Apresentam-se os Morte em Veneza, com o seu punk crú de chá das cinco, e os OM com a hipnótica electrónica de impossível origem humana. Partilham palco o hip hop com contas por ajustar do XOY e o rock-sushi, soja on the side, dos Jack&Dante. Remata o cartaz o frenético berro rock dos Sycho Muppets e a cosmonáutica amálgama pseudo alternativa dos Orphelia.

Comum entre todos os que constituem este frenesim de sintetizadores, distorções, rimas e refrões, uma vontade única, uma força de vector bem definido: gritar alto e convictamente "esta cidade tem garra!". E depois mostrá-la.

Festival Amadoras, 25 de Setembro de 2010, pelas 15h no Parque Aventura da Cidade da Amadora.

orphelia: www.myspace.com/electricsheepband
sycho muppets: http://www.myspace.com/sychomuppets
jack&dante: http://www.myspace.com/thejackdanteband
xoy: http://www.myspace.com/xoyept

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Concertos em LX

Para os mais distraídos ou mesmo aqueles que não têm paciência para ver a agenda de concertos, ou fazer um scroll na janela de lado, aproxima-se uma grande época de concertos na cidade de Lisboa, farei apenas referência àquelas que mais interesse me despertam.
No corrente mês de Setembro, destaco a actuação de Legendary Tigerman (dia 22) no BES Arte & Finança, entrada livre e limitada aos lugares disponíveis.
Em Outubro podemos contar com concertos de Dead Combo, Orelha Negra e Moonspell (26, 28 e 30/31 de Outubro respectivamente) no Cinema São Jorge.
Chegado o mês de Novembro, a capital recebe as mais ilustres figuras a nível mundial, Black Rebel Motorcycle Club (dia 8), !!! (dia 9), Vampire Weekend (dia 10) , Arcade Fire (dia 18), Gogol Bordello (dia 24)... até o Alice Cooper (dia 29) cá vem. Não esquecendo os artistas nacionais, destaco Pedro Abrunhosa (dia 20) e Sérgio Godinho (dia 26 e 27).
Portanto, haja dinheiro!!!
Já agora, faço também referência ao concerto de Rumours of Fleetwood Mac (uma banda tributo aos Fleetwood Mac) dia 9 de Novembro no Coliseu do Porto, que poderá ser bastante interessante. O nome desta banda também me despertou curiosidade : Master Musicians of Bukkake (17 de Outubro)!!!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Beatles em Hamburgo

Estive de passagem em Hamburgo esta semana, e obviamente passei pela Reeperbahn que contém o Redlight District lá da zona, inclusivé a rua onde mulher nenhuma pode entrar - a Herbertstrasse, que durante o dia tem este aspecto:





Fotos de noite não existem, porque é tão proibido tirar fotos à "mercadoria" quanto o é introduzir "concorrência", se é que me percebem.

A cidade para além do famoso porto também é conhecida como o local onde os Beatles começaram a ganhar fama tocando em diferentes bares, portanto tem vários monumentos e vitrines de bares alegóricos a isso. Eis algumas fotos tiradas após termos visto as meninas em trajes menores sentadas às janelas na Herbertstrasse:









Goston especialmente da estrutura em metal com os 4 Beatles em que cada um pode personificar o Beatle que mais gostar (ou que for mais adequado ao seu tamanho).

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Naifa

2004 - Canções Subterrâneas

2006 - 3 Minutos Antes da Maré Encher

2008 - Uma Inocente Inclinação Para o Mal


Dos melhores e mais conceituados projectos da música portuguesa, uma excelente fusão entre o fado e a electrónica-pop. As letras são pesadas, fortes, poéticas, adaptam o derrotismo tradicional ao quotidiano contemporâneo.

Nasceu de um conjunto de músicos portugueses apostados em reanimar as raízes tradicionais portuguesas, destacando-se sobretudo o João Aguardela (responsável pelos projectos Linha da Frente e Megafone, pertencendo originalmente aos Sitiados). Temos também no conjunto Luís Varatojo na guitarra portuguesa, companheiro de Aguardela na Linha da Frente, tendo-se destacado nos idos 90's nos Peste & Sida (rockalhada) e sobretudo nos Despe & Siga (skazada).

Um destaque também para Maria Antónia Mendes, dona de uma voz «acolhedora_numa_tarde_de_Outono_a_passar_na_Estefânia_a_cheirar_a_castanhas». Eu sei que isto não é um adjectivo, mas é a melhor maneira que tenho para classificá-la.

Para compôr ainda mais o ramalhete, estes tipos são incriveis ao vivo. Tudo aquilo funciona muito bem, sabe muito bem, e deixam sempre um rebuçadinho para o fim, daqueles tipo Dr. Bayard - lembramo-nos do sabor mas já não comemos nenhum há vários anos - sendo geralmente a Tourada de Fernando Tordo. No entanto no último concerto terminaram com uma fabulosa versão da desfolhada que de certeza levaria a própria Simone de Oliveira às lágrimas.


Señoritas


Esta Depressão que me Anima

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Incrivel Tasca Móvel - à borla

O postal diz tudo:


Mais informações sobre o projecto em http://www.piajio.org/