King Khan And The Shrines
Com King Khan And The Shrines o festival de 2010 termina em beleza.
Desde 1999 que andam por aí mas só em 2007 com o lançamento de “What Is?!”, o reconhecimento foi global. Em 2008, assinaram pela editora do momento, a Vice Records, e editaram “The Supreme Genius of King Khan And The Shrines”, uma compilação que abriu portas para uma digressão pelos Estados Unidos.
É soul-funk psicadélico aquilo que o mestre de cerimónias King Khan vem debitar ao Barreiro, acompanhado por músicos brilhantes, entre eles o sexagenário Ron Streeter, percussionista que tocou ao vivo com Stevie Wonder, Curtis Mayfield e outras lendas do soul.
“I didn’t just want the audience to have an aural orgasm… I wanted an EYEGASM too!!!” - King Khan.
The Strange Boys
Como cabeças de cartaz de dia 12 vamos ter os brilhantes The Strange Boys. Depois de cinco anos de demos e digressões , estes jovens de Austin, atraíram a atenção da In The Red Records, onde viriam a editar, em 2009, o clássico “The Strange Boys And Girls Club”, álbum que os retiraria do anonimato e os levaria a tocar interminavelmente pela Europa, Estados Unidos e Canadá. Já este ano, os Strange Boys editaram o segundo LP “Be Brave”, pura filigrana.
Em “Be Brave” juntam à dieta da compilação Nuggets, Velvet Underground e Black Lips, evidente no primeiro disco, uns pozinhos do melhor “paisley underground”, umas pitadas de Phil Spector, e uns salpicos de Luna.
Davila 666
A expectativa em relação ao concerto dos Davila 666 é semelhante à que tínhamos acerca dos Black Lips no festival de 2004. Será com toda a certeza mais um momento inesquecível para os que conseguirem entrar no Pavilhão dos Ferroviários.
Oriundos de Porto Rico, os Davila 666 viajam pela primeira vez para a Europa para terminar a digressão no Barreiro Rocks, concerto único em Portugal.
Dia 13 de Novembro o palco será pequeno para os Davila 666!
Demon’s Claws
King Khan disse: “You guys are the Rolling Stones and Black Lips are the Beatles.”
King Khan falava com o guitarrista dos Demon’s Claws...
Vêm de Montreal, Canadá, e daí, no que ao rock’n’roll interessa, só se espera coisa boa. Com os Demon’s Claws não há espaço para letras coerentes, solos virtuosos, melancolias. Vai ser Back from the Grave + Gibson Bros + 68 Comeback + Oblivians = CAOS! O que esperar de uma banda que tem o “cuidado” de gravar um álbum no dia 6 de Junho de 2006…
Nicotine’s Orchestra
Numa noite de luxo, não podia faltar a prata da casa. Um mês depois de editada a masterpiece “Ghosts and Spirits”, a Nicotine’s Orchestra vai debutar no Barreiro Rocks.
Do concerto, podemos esperar um desfile de temas que grandes mestres não desdenhariam ter criado. Confiram se é assim ou não em canções como: “Oh Night”, “Time”, “Sorrow” ou “Mighty River”.
Numa noite especial, com Nick Nicotine deambulando pelo palco, de instrumento em instrumento, e com parceiros à altura, a Nicotine’s Orchestra vai surpreender os menos atentos.
Ty Segall
Se existe perfeição no Lo-Fi ela tem um nome – Ty Segall. Vindo de San Francisco, o prolífico Ty Segall, apresenta-se no Barreiro Rocks, no formato power-trio, com um acervo musical respeitável. Desde 2008, entre álbuns, splits e singles, editou 17 discos. Se a quantidade é extraordinária, a qualidade é sublime. É só ouvir “Melted”, disco editado pela Goner Records. Este ano será difícil ouvir disco melhor.
Tiguana Bibles
Na segunda noite de Barreiro tudo começa com aquilo que poderia ser a banda sonora perfeita do próximo filme de David Lynch ou de Quentin Tarantino. Os Tiguana Bibles, novo projecto dos ex-Tédio Boys Victor Torpedo (guitarra) e Kaló (bateria), acompanhados por Pedro Serra (contrabaixo), Augusto Cardoso (guitarra e teclas) e Tracy Vandal (voz), vão inebriar-nos com a magistralidade das suas canções.
Tiago Guillul
O melhor de todos os Barreiro Rocks começa com Tiago Guillul, porta-estandarte da Flor Caveira, berço da melhor música que se faz em Portugal, em português. Melhor entre melhores, Tiago Guillul é panque-roque, pópe-roque, roque-enrole e vai divertir-se e divertir-nos na noite de sexta-feira. Será que vamos ouvir as geniais “São Sete Voltas Para a Muralha Cair”, “A Isabel é intelectual porque perdeu a virgindade na Feira do Livro”, “Tu beijas como uma freira”, “Canção para Rodrigo” ou “Tu tens o coração do tamanho do salmo 119?
E que tal “Barreiro Rock City”?
Obrigado, Tiago!
Guadalupe Plata
Os Guadalupe Plata vêm de Ubeda, Espanha, com grande andamento, ganho com a sua apresentação no SXSW de 2010. Os próprios definem-se assim:
“A borda da roda do poço oxidada de Hound Dog Taylor, a obscuridade de Skip James, o ritmo hipnótico de John Lee Hooker e R.L. Burnside, a loucura de Screamin’s Jay Hawkins, a doçura de Tampa Red, o slide assassino de Elmore James e a essência de Son House...”
Thee Vicars
Vêm de Bury St. Edmunds, Reino Unido, são muito jovens e, se tivessem nascido 50 anos antes, coexistiriam sem favores com os Yardbirds, Pretty Things, Downliner Sect, Sonics ou Standells.
É dos Thee Vicars, vencedores do“Best Punk Act at the UK Indy Music Awards”, em 2008, que estamos a falar.
Depois de algumas passagens por Portugal estreiam-se no Barreiro Rocks para um concerto que promete ser explosivo.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Barreiro Rocks 2010
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