terça-feira, 30 de outubro de 2007

Inferno em Lisboa

Faltam menos de 24h para o inferno invadir a cidade de Lisboa! Nesta noite do Dia das Bruxas, o Coliseu abre as portas do Inferno, para nos apresentar a carismática banda de Black Metal portuguesa, liderada por Fernando Ribeiro. Falamos, claro, dos Moonspell que, neste espectáculo de tons festivos alusivos ao Dia das Bruxas, nos apresentam o seu novo album, Under Satanae, uma reedição de Under the Moonspell juntamento com uma das suas primeiras Demos, Anno Satanae.
Para este dia festivo do coliseu, não vêm sozinhos, trazem como convidados os Checos ROOT, uma banda de black metal formada em 1987, e os Portugueses Kalashnikov, banda de "War-Time Rock'n'Roll", liderada pelo carismático Jel, que nos traz uma boa dose de humor e um som pesado muito bem constituido. Um espéctaculo completamente a não perder. No final dos concertos, a festa ainda se prolongará e haverá uma sessão de "meet and greet" com os membros dos Moonspell. Antes o espéctaculo propriamente dito, haverá uma romaria de Zombies que começará no Terreiro do Paço com destino ao Coliseu. Esta Zombie Walk, dará aos 10 melhores Zombies a oportunidade de entrarem a borla no coliseu, está aberto a todos os que quiserem participar.
A Zombie Walk começará as 18:00h, as portas do coliseu abrir-se-ão ás 19:00h e o espéctaculo propriamente dito começará as 20:00h. O preço do bilhete é de 18€ para a plateia e de 20€ para os camarotes.
Ficará para breve a crítica a esta grande festa.

FINISTERRA (MOONSPELL):


TIANANMEN (KALASHNIKOV):


HřBITOV (ROOT):

Devendra Banhart - Smokey Rolls Down Thunder Canyon


Devendra é 'O' frito. No melhor sentido da palavra. E tem agora um álbum novo Smokey Rolls Down Thunder Canyon. Para quem não o conhece, este tipo nasceu em 1981, quis fazer todos os tipos de arte (escrita, pintura... e música!), e foi neste momento que foi descoberto e lançado por esse mundo fora. É um génio! E em tão pouco tempo, este já é o 8º álbum...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Babyshambles em Lisboa


Depois do concerto em Paredes de Coura, eles estão de volta, desta vez vez ao Coliseu dos Recreios,dia 8 de Janeiro, com bilhetes já à venda a 20€.

Fica aqui um excerto duma prestação da banda ao vivo.

The Rite of Strings



Descobri recentemente o álbum The Rite of Strings, de 1995, o único até agora que junta 3 dos maiores nomes do jazz (vertente fusion): Al Di Meola, Stanley Clarke e Jean-Luc Ponty, o 1º virtuoso da guitarra, o 2º do contrabaixo e o 3º do violino.

Ainda 3 factos a destacar:
- o All Music Guide atribui 4 estrelas ao álbum, e a Amazon 4 e meia;
- a quem não o conseguir arranjar, pode ouvi-lo da fonoteca municipal de Lisboa;
- dia 22 de Novembro juntam-se de novo no Credicard Hall, em Santo Amaro, Brasil... quem puder ir, penso que não deve perder a oportunidade.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Radiohead - I might Be Wrong Live

I might Be Wrong ao vivo em Paris, com excelente qualidade audio.



Não resisti em meter este video.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Mais uma lista...

Desta vez da Rolling Stone, para as melhores capas de discos até agora. Isto sim, é uma lista sério!!

1. The Beatles - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
2. The Clash - London Calling
3. The Beatles - Abbey Road
4. Pink Floyd - The Dark Side of the Moon
5. Beastie Boys - Paul's Boutique
6. The Rolling Stones - Sticky Fingers
7. Nirvana - Nevermind
8. The Velvet Underground & Nico - The Velvet Underground & Nico
9. The Beatles - Revolver
10. Sonic Youth - Daydream Nation
11. Led Zeppelin - IV
12. Radiohead - OK Computer
13. Pink Floyd - Wish You Were Here
14. Van Halen - Van Halen MCMLXXXIV
15. The Who - Who's Next
16. U2 - War
17. The Beatles - The White Album
18. Led Zeppelin - Physical Graffiti
19. Blondie - Parallel Lines
20. Guns N' Roses - Appetite for Destruction
21. PJ Harvey - Rid of Me
22. The Ramones - The Ramones
23. Joy Division - Unknown Pleasures
24. Bruce Springsteen - Born to Run
25. Prince - Purple Rain


Quero também notar que um dos maiores génios gráficos que trabalhou para a indústria musical, Hipgnosis, tem muito poucas capas nesta lista; as dos Pink Floyd, dos Led Zeppelin.
Mais uma curiosidade: Andy Warhol, artista pop bastante versátil, também marca aqui a sua presença com as capas do Sticky Fingers, dos Rolling Stones, e dos Velvet Underground & Nico.

domingo, 21 de outubro de 2007

Bobby McFerrin, a cappella

Pra quem não o conhece, autor de "Don't Worry, be Happy", êxito de 1988.
Simplesmente fantástico.

sábado, 20 de outubro de 2007

Faust

Mephistopheles
"Men's wretchedness in soothe I so deplore,
Not even I would plague the sorry creatures more."
Goethe

a literatura em radiohead...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Dead Rock Stars (pt.1) - Bon Scott [AC\DC]

Quando se fala em AC\DC, não nos referimos apenas ao termo utilizado para Corrente Alterna\Corrente Contínua. Referimo-nos também ao nome de uma das mais conceituadas bandas de Rock em todo o mundo. Banda esta criada por Angus e Malcolm Young em 1973 em Sydney.
Mas não é pra vos falar da história da banda que escrevo, isso ficará, quiça, pra uma outra oportunidade.
Hoje trago até vós a memória de Bon Scott (1946-1980), vocalista da banda desde a sua formação oficial em 1974 até 1979, tendo tido participação em diversos albuns, "High Voltage", "T.N.T", "Dirty Deeds Done Dirt Cheap", "Let there Be Rock", "Powerage", "If you Want Blood (Live)" e "Highway to Hell", possivelmente o album de maior sucesso da era Bon Scott e dos mais bem sucedidos da banda, sendo apenas ultrapassado por Back in Black, primeiro album da era Brian Johnson. Para os mais curiosos, Back in Black é um tributo a Bon Scott. Contudo, a sua carreira n se resumiu a vocalista dos AC\DC, fez parte de bandas não tão conhecidas como é o caso dos The Valentines ou dos Fraternity. Mas n começou nos AC\DC como vocalista, Bon Scott chegou a ser motorista da banda, onde mais tarde sido seleccionado em casting, tendo substituido o vocalista Dave Evans.
Bon apresentou-nos uma atitude e aspecto "Bad Boy" e uma silhueta esguia, que aliadas á imagem "School Boy" de Angus Young, nos trouxe uma poderosa dupla (o videoclip da música "Baby Please Don't Go", é um bom exemplo deste facto) que falando em termos de espectaculo, é simplesmente genial.
Mas foi ano de 1980, a desgraça aconteceu. Após uma noite de abusos alcoolicos em Londres num bar de nome MusicMachine (nos dias de hj conhecido como KOKO), Scott foi deixado a dormir no carro. Quando o foram acordar de manhã, repararam que se encontrava sem sentidos e rapidamente foi levado ao hospital de King's College, onde já chegou sem vida. Dizem que se afogou no seu proprio vómito, mas ha quem afirme que morreu devido a uma overdose de heroína, mas oficialmente, a sua causa de morte deveu-se a uma intóxicação alcoolica. Bon tinha 33 anos. Scott foi depois substituido na banda por Brian Johnson que permanece como vocalista da banda até aos dias de hoje.
Uma voz genial, uma atitude brilhante e um carisma sem igual, na minha opinião, Bon Scott foi simplesmente genial, ousava mesmo dizer uma lenda.
Mais um nome no obituário do Rock.

Deixo-vos com o videoclip de "Dirty Deeds Done Dirt Cheap":

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Peixes estranhos/harpa


-a mente apaga-se como uma televisão que se desliga, um clarão de luz... que termina num fino raio horizontal
-reflexos... cores... estado líquido, vasto, profundo
-sons de acordes únicos sucessivos; uma sensação de imersão.
-todos os peixes olham para mim, curiosos, como que a tentar perceber o que faço ali, e até onde estou disposto a ir.
-continuo a ouvir harpas
-gloriosa harmonia, existem correntes de paz contínuas
-atravesso as profundezas; existem mais cores aqui, onde devia existir apenas mais escuridão
-chego ao fundo do que penso ser um oceano e acordo

Esta é a melhor descrição que consegui juntar do sonho que tive quando me deitei para ouvir a weird fishes/arperggi do recente album In Rainbows dos Radiohead.
Lembro-me de ter um blackout e uma sequência de imagens que tentei descrever em cima.
Um facto curioso neste sonho é que teve a duração mínima de 40 e poucos minutos (consegui estabelecer esta linha temporal observando as horas, desde que deixei de responder no msn até que voltei), e o tempo total do álbum é de 42 minutos e 40 segundos.
Apenas me lembro de sonhar com a weird fishes, talvez porque, quando me deitei na cama e apaguei todas as luzes do quarto, a minha intenção era a de tentar encontrar um sentido na música (provavelmente a minha preferida no álbum), esse terá sido o rastilho para a minha 'trip' mental (não, eu não estava alcoolizado ou sob o efeito de drogas, embora não tenha andado a dormir muito nos últimos dias, o que terá constituído um catalisador), acho que cometi um erro, o de tentar encontrar uma explicação correcta, um significado para as letras, porque podem haver várias interpretações e nenhuma estar correcta: seja a música sobre amor, o afundar de sentimentos numa garrafa de vodka, ou até mesmo peixes estranhos comidos por minhocas, quiçá mutantes.

Weird Fishes/Arpeggi (Lyrics)
In the deepest ocean
The bottom of the sea
Your eyes
They turn me
Why should I stay here?
Why should I stay?

I'd be crazy not to follow
Follow where you lead
Your eyes
They turn me

Turn me on to phantoms
I follow to the edge of the earth
And fall off
Everybody leaves
If they get the chance
And this is my chance

I get eaten by the worms
Weird fishes
Get picked over by the worms
Weird fishes
Weird fishes
Weird fishes

I'll hit the bottom
Hit the bottom and escape
Escape

I'll hit the bottom
Hit the bottom and escape
Escape

Vou dormir

Battles - Mirrored

Revolução

Forjam-se versos em aço. Moldam-se refrões em motores.
Observamos ruído
s simétricos a lutar em salas fechadas, onde as paredes espelhadas se movem ao sabor de um desafio. As vozes não são vozes, as guitarras não são guitarras, os ritmos não são ritmos. Não é rock nem electrónica, não é música tocada por robôs quase humanos, nem por pessoas quase computorizadas.

São guerras declaradas ao outro lado do espelho.

Se deste lado está tudo o que temos e tudo o que costumamos ouvir, do outro estará Tyondai Braxton, John Stanier, Ian Williams e Dave Konopka - o quarteto que forma a banda chamada Battles. Tyondai Braxton filtra e modela a voz através de aparelhos que deixam qualquer palavra imperceptível, John Stanier e Dave Konopla coordenam o ritmo de uma bateria e de um baixo tocados com experiência suficiente para cumprir "Math Rock" - Um estilo de música com estruturas rítmicas atípicas, co-invenção da banda anterior de Ian Williams (guitarra e teclas), os Don Caballero.

São as bases para demolir todas as plataformas musicalmente conceptualizadas - e, nos seus destroços, ligar processadores em curto-circuito, cantar assobios corrompidos por máquinas futuristas, engrenar geradores abafados por vozes que deixaram de ser humanas, e ouvir harmonias repetidas por rodas dentadas que são partes de um sistema muito maior.

Repetem-se riffs, desenvolvem-se melodias desordenadas até à explosão de som, numa combinação do orgânico com o artificial que redefine o conceito de canções - e se assim as ousarmos chamar, este álbum forma um corpo de canções em que nenhuma parte se desencaixa do todo. Onde tudo é tão diferente que continua do outro lado do espelho, numa atitude empolgante, intangível e, finalmente, revolucionária.

FAIXAS
  1. "Race:In" – 4:50
  2. "Atlas" – 7:07
  3. "Ddiamondd" – 2:33
  4. "Tonto" – 7:43
  5. "Leyendecker" – 2:48
  6. "Rainbow" – 8:11
  7. "Bad Trails" – 5:18
  8. "Prismism" – 0:52
  9. "Snare Hangar" – 1:58
  10. "Tij" – 7:03
  11. "Race:Out" – 3:29

Reabilitação do Hot Clube de Portugal


Na segunda página do Destak de hoje encontra-se um artigo, de título "Estudada solução para reabilitar o Hot Club, símbolo do jazz lisboeta".


No artigo pode-se destacar, em jeito de resumo:
"Assembleia de Lisboa recomenda à CML que incumba Junta e Hot Club de estudar uma solução. Na sede do mais antigo clube de jazz do País, e após a reabilitação, pretende instalar-se a Casa de Jazz de Lisboa.
...
JAZZ NO CORAÇÃO DE LISBOA DESDE 1948 - O mais antigo clube de jazz de Portugal foi inaugurado em 1948, altura desde a qual desenvolve a sua actividade ininterruptamente. O espaço situa-se numa cave do n.º39 da Praça da Alegria, e tem uma programação constante de concertos de jazz, além de aulas de música."

Para o artigo completo visitar link.

Metal with a Smile (pt.1) - MASSACRATION

Vindos directamente do Brasil, Massacration é uma banda de heavy metal que nos apresenta um som pesado e uma poderosa voz, que nos traz á memória quer pela sua componente sonora, quer pelo seu aspecto visual, bandas da velha guarda do heavy metal, como é o caso de Iron Maiden ou Judas Priest, mas sem dúvida alguma, uma grande influência de ManOwar.
Uma banda criada num simples programa de humor televisivo brasileiro, que começou a tomar grandes porporções, dando vários concertos ao vivo pelo Brasil e que em 2005 lançou o seu primeiro album denominado "Gates of Metal Fried Chicken of Death", composto por 14 faixas, entre elas "Metal is the Law", "Metal Milkshake", "Metal Bucetation" que segundo o vocalista da banda (Detonator) é uma música que alerta aos jovens para parar a masturbação.
Letras sem qualquer sentido, um grande som e aspecto old school, mostram-nos que estamos perante um caso sério de humor e de sucesso.
Deixo-vos com a entrevista a Detonator:



GATES OF METAL FRIED CHICKEN OF DEATH




  1. Intro
  2. Metal is the Law
  3. Evil Papagali
  4. Metal Massacre Attack
  5. Feel The Fire From Barbecue
  6. Metal Milkshake
  7. The God Master
  8. Cereal Metal
  9. Metal Dental Destruction
  10. Lets Ride To Metal Land (The Passage Is R$1,00)
  11. Metal Glu Glu
  12. Away Doom
  13. Metal Bucetation

Antes e.... AGORA...


O que faziam os grandes artistas da música antes de se darem a conhecer ao grande público??? Uma mera curiosidade e aqui vos deixo alguns exemplos:
  • 1. Mick Jagger – Porteiro num hospital psiquiátrico
  • 2. John Lennon – Trabalhador numa empresa de águas
  • 3. Sting – Professor de Inglês
  • 4. George Michael – DJ num restaurante
  • 5. Madonna – Empregada no Dunkin’ Donuts
  • 6. Bob Dylan – Cobrador de Dívidas
  • 7. Huey Lewis –Abatia coelhos
  • 8. Rod Stewart – Coveiro
  • 9. Elvis Costello – Programador de Computadores
  • 10. Cyndi Lauper – Empregado de limpezas num canil
  • 11. Tom Jones – Vendedor de Aspiradores
  • 12. Bill Withers – Fazia assentos de sanita para Boeing 747
  • 13. Ozzy Osbourne – Trabalhava num matadouro
  • 14. Elvis Presley – Camionista
  • 15. Brian Jones – Carvoeiro
  • 16. Peter Gabriel – Desenhava, fazia e vendia chapéus para mulheres
  • 17. Jon Bon Jovi – Fazia decorações de Natal
  • 18. Chrissie Hynde – Vendedor de sacos
  • 19. Roger Daltrey – Trabalhador de chapas
  • 20. Shirley Bassey – Acondicionava frascos
  • 21. Joe Cocker – Instalador de gás
  • 22. Davy Jones [Monkees] – Aprendiz de Jockey
  • 23. Björk – Trabalhava numa empresa de peixe
  • 24. Kylie Minogue – Trabalhava num Clube de Vídeo
  • 25. Henry Rollins – Vendia gelados
  • 26. Sharleen Spiteri – Cabeleireira
  • 27. Lemmy – Roadie de Jimi Hendrix
  • 28. Ian Dury – Professor
  • 29. Kris Kristofferson – Professional de Futebol Americano
  • 30. Bryan Ferry – Professor de Ceramicas numa escola feminina

Black Moth Super Rainbow - Sun Lips



:)

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Outside - To Forgive but not Forget

À uns meses atrás, o nosso colaborador Never Mind, deu-me a ouvir uma excelente música com o nome de "Aphex Twin Outside Kick Ass Violin Solo" (assim conhecida pela maioria das pessoas), fiz umas pesquisas e descobri hoje que esta música é falsamente atribuída ao artista Aphex Twin, acontece que esta foi criada por Outside, uma banda de electrónica pouco conhecida, chama-se "To Forgive but not Forget" e pertence ao album The Rough and The Smooth. Esta faixa possui uma fantástica fusão de Drum n Bass e um violino que levanta uma espécie de vôo, devagar, para depois ganhar ímpeto, energia, uma escala apaixonante!

The Chemical Wedding


Um dos albuns da minha colecção, e um dos meus favoritos e do qual eu não poderia deixar de o referir e prestar a ele a sua devida homenagem.
Bruce Dickinson, nome que para muitos não é familiar, começou a sua carreira musical numa banda de seu nome SHOTS (1977 a 1979) tendo mais tarde integrado outra banda, os SAMSON (1979-1981), mas foi em Setembro de 1981 que a sua carreira mudou, altura em que se juntou aos IRON MAIDEN, após a saida do vocalista Paul Di'Anno, conseguindo elevar a banda ao estatuto que hoje em dia ocupa e tornando-se numa das mais clássicas e poderosas vozes do passado, no que diz respeito ao heavy metal. O seu primeiro album a solo, "Tattooed Millionaire",data de 1990. Em 1993, abandona os IRON MAIDEN e concentra-se na sua carreira a solo, onde lançou mais quatro albuns de estúdio e dois albuns ao vivo : "Balls to Picasso"(1994), "Alive in Studio A"(1995), "Skunkworks"(1996), "Accident of Birth"(1997), "The Chemical Wedding"(1998), "Scream for me Brazil"(1999). Em 1999 volta a integrar os Iron Maiden, banda da qual ainda faz parte até ao corrente ano, tendo mantido em paralelo a sua carreira a solo, sendo lançados em 2001 um BEST OF e em 2005 "Tyranny of Souls".
Após uma breve e resumida biografia de Bruce Dickinson, falemos do albúm em questão.
Lançado em 1998, neste album Bruce Dickinson conta com o seu produtor e guitarrista Roy Z, Adrian Smith (tb ele menbro dos Iron Maiden) na Guitarra, Eddie Casillas no baixo e David Ingraham na bateria, mantém o experimentalismo, continuando a formula começada do seu predecessor "Accident of Birth". "The Chemical Wedding" é um album bastante bem constituido, conseguindo inovar dentro do género, apostando num som mais pesado, onde ao longo dos temas somos brindados com poderosos riffs das guitarras e pela voz melodiosa de Bruce Dickinson. Destaque especial vão para esses temas, inspirados nas obras de William Blake, onde alguma da sua poesia é dita algures pelo meio, pela voz de Arthur Brown. A própria capa do album é uma das obras de Blake intitulada "The Ghost of a Flea". Dentre os temas, destaco "Chemical Wedding", "The Tower", "Book of Thel", "Gates of Urizen" e "Jerusalem", sendo este último bastante mais calma, progredindo ao longo da música.
Em resumo, "The Chemical Wedding" é um bom album de heavy metal, um album bastante inovador para o género e sem dúvida, foi criado um clássico. Recomendo a todos, gostem ou não do género.

Faixas

  1. "King In Crimson"
  2. "Chemical Wedding"
  3. "The Tower"
  4. "Killing Floor"
  5. "Book of Thel"
  6. "Gates of Urizen"
  7. "Jerusalem"
  8. "Trumpets of Jericho"
  9. "Machine Men"
  10. "The Alchemist"


Tributo a OK Computer na BBC

E não param os tributos... desta vez é a BBC que nos trás uma peça baseada nos temas do álbum OK Computer. Pequena descrição:

"The play by Joel Horwood, Chris Perkins, Al Smith and Chris Thorpe tells the story of a man who wakes up in a hospital in Berlin. He has no memory of who he is, or where he comes from. Once the details of his life are recovered, he is repatriated to Britain and into his former life. But he is haunted by the suspicion that this is not his real life at all."

A ouvir no dia 19 deste mês às 21h na BBC Radio 4, aqui .

Chick Corea - Solo Piano no Centro Cultural de Belém

Chick Corea, um dos maiores nomes do jazz contemporâneo regressa a Portugal para actuar no Grande Auditório do CCB (a solo pela primeira vez):

20 Out 2007 - 21:00 às 22:30

Os bilhetes à venda custam entre 15€ a 50€ (podem consultar pormenorizadamente aqui)

Para quem não está familiarizado com o seu trabalho deixo um video de actuação ao vivo:

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

"Creed isn't Good"

Começo a minha participação neste blog, publicando uma pequena reportagem do Daily Show que data já de algum tempo.

É uma peça da autoria do "jornalista" Rob Corddry, e é um sátira ao fenómeno da idolatração na indústria musical - tratando com um "carinho" especial a "banda" de "rock cristão" (?) chamada Creed.

Vejam o vídeo aqui.

The Queen is Dead

1 - The Queen is Dead
2 - Frankly, Mr Shankly
3 - I Know It's Over
4 - Never Had No One Ever
5 - Cemetry Gates
6 - Bigmouth Strikes Again
7 - The Boy With The Thorn In His Side
8 - Vicar In A Tutu
9 - There Is A Light That Never Goes Out
10 - Some Girls Are Bigger Than Others


Lançado a 16 de Junho de 1986, este é o album que dá aos "The Smiths" uma dimensão universal no mundo do rock, e é a meu ver, o melhor album da sua década.
Como seus principais construtores temos Morrissey na voz, Johnny Marr na guitarra, e ambos no que concerne à concepção das letras das músicas. O album inicia-se com a música homónima, em que fica bem claro o poder de criar melodias que este grupo tem, com uma fase final estrondosa! Depois desta, verificam-se constantes mudanças de estado de espírito, entre letras que invocam a melancolia e alegres melodias, conjugando-se perfeitamente durante todo o album. Quem o ouve nao pode deixar de verificar algumas semelhanças com a musicalidade de Radiohead, dando a entender a inspiração destes últimos ( especulação minha! ). Não tenho muito mais para dizer sobre o album, apenas que tinha de escrever este artigo, pois tenho uma enorme vontade de o homenagear, e de o mostrar àqueles que ainda nao lhe puseram os ouvidos em cima!

Revista Blender elege as 50 piores canções de sempre

Eu estou tão revoltado.
No mais recente update da blitz, lê-se, no primeiro título "Revista Blender elege piores canções de sempre". Reparem na 26ª canção...

Fica aqui a dita lista..
1. We Built This City - Starship
2. Achy Breaky Heart - Billy Ray Cyrus
3. Everybody Have Fun Tonight - Wang Chung
4. Rollin' - Limp Bizkit
5. Ice Ice Baby - Vanilla Ice
6. The Heart Of Rock & Roll - Huey Lewis and the News
7. Don't Worry Be Happy - Bobby McFerrin
8. Party All the Time - Eddie Murphy
9. American Life - Madonna
10. Ebony and Ivory - Paul McCartney e Stevie Wonder
11. Invisible - Clay Aiken
12. Kokomo - The Beach Boys
13. Illegal Alien - Genesis
14. From a Distance - Bette Midler
15. I’ll Be There for You - The Rembrandts
16. What's Up? - 4 Non Blondes
17. Pumps and a Bump - Hammer
18. You’re the Inspiration - Chicago
19. Broken Wings - Mr. Mister
20. Dancing on the Ceiling - Lionel Richie
21. Two Princes - Spin Doctors
22. Courtesy of the Red, White and Blue (The Angry American) - Toby Keith
23. Sunglasses at Night - Corey Hart
24. Superman - Five for Fighting
25. I’ll Be Missing You - Puff Daddy feat. Faith Evans e 112
26. The End - The Doors
27. The Final Countdown - Europe
28. Your Body is a Wonderland - John Mayer
29. Breakfast at Tiffany’s - Deep Blue Something
30. Greatest Love of All - Whitney Houston
31. Mmm Mmm Mmm Mmm - Crash Test Dummies
32. Will 2K - Will Smith
33. Barbie Girl - Aqua
34. Longer - Dan Fogelberg
35. Shiny Happy People - R.E.M.
36. Make Em Say Uhh! - Master P feat. Silkk, Fiend, Mia-X e Mystical
37. Rico Suave - Gerardo
38. Cotton Eye Joe - Rednex
39. She Bangs - Ricky Martin
40. I Wanna Sex You Up - Color Me Badd
41. We Didn’t Start the Fire - Billy Joel
42. The Sounds of Silence - Simon & Garfunkel
43. Follow Me - Uncle Kracker
44. I’d Do Anything for Love (But I Won’t Do That) - Meat Loaf
45. Mesmerize - Ja Rule feat. Ashanti
46. Hangin' Tough - New Kids on the Block
47. The Only Thing That Looks Good on Me Is You - Bryan Adams
48. Ob-La-Di, Ob-La-Da - The Beatles
49. I'm Too Sexy - Right Said Fred
50. My Heart Will Go On - Céline Dion

O Jim deve andar às voltas no túmulo...

Feira Mercado da Ribeira

Uma pequena chamada de atenção para as novidades incluídas neste evento (que decorre todos os dias até ao dia 4 de Novembro) das quais irei apenas realçar uma área de “Imagem e Som” com dvd’s, posters e cd’s à escolha como podem ver no cartaz; tudo vendido ao desbarato, suponho eu. Sou capaz de ir lá dar uma vista de olhos e quiçá encontre algo interessante (como as provas de vinho)!

Paul McCartney & Pete Doherty


Especialmente para 50ª edição da revista Observer Music Monthly, que saiu no domingo passado, Pete Doherty entrevistou Sir Paul McCartney. O vocalista dos Babyshambles, que teve direito a uma pausa na sua reabilitação para a entrevista, fala com o antigo baixista dos Beatles sobre os primeiros tempos da banda, da sua relação com John Lennon e sobre a suas influências.

Aqui está o que se arranja da entrevista.

40 piores songwriters do mundo

Noticia escaldante lançada pela revista blender que anuncia uma lista dos 40 piores escritores de músicas do mundo. Vou deixar aqui a lista, para que se possa reflectir sobre... os media:

1. Sting
2. Neil Peart (Rush)
3. Scott Stapp (Creed)
4. Noel Gallagher (Oasis)
5. Dan Fogelberg
6. Tom Marshall
7. Paul Stanley (Kiss)
8. Diane Warren
9. Donovan
10. Jim Morrison (Doors)
11. Larry Henley e Jeff Silbar
12. David Crosby
13. Pete Gabriel, Mike Ruthefod, Tony Banks, Steve Hackett e Phil Collins (Genesis)
14. Will.I.Am
15. Bernie Taupin
16. Ben Gibbard (Death Cab for Cutie)
17. Jon Anderson (Yes)
18. Ian Anderson (Jethro Tull)
19. Queensÿche
20. Ryan Ross (Panic! At the Disco)
21. Alanis Morissette
22. Jon Bon Jovi
23. Robert Plant (Led Zeppelin)
24. Fred Durst (Limp Bizkit)
25. KRS-One
26. Simon Le Bon (Duran Duran)
27. Will Jennings
28. Greg Graffin (Bad Religion)
29. Timbaland
30. Kevin Federline
31. Carly Simon
32. Matisyahu
33. Diddy
34. Henry Rollins
35. Dashboard Confessional
36. Common
37. Bryan Adams
38. Paul McCartney
39. Billy Corgan (Smashing Pumpkins)
40. Anthony Kiedis (Red Hot Chili Peppers)

7 minutos de fama

Conseguindo afastar Radiohead dos meus pensamentos, vasculhei o YouTube e dei-me de caras com este video.
Piano/guitar

Down is the New Up


Pois é, já passa da 1:30 da matina e de repente dou comigo a pensar no novo album de Radiohead (In Rainbows), o qual ainda não me atrevo ainda a comentar mesmo depois de o ter ouvido incontáveis e incansáveis vezes desde que este foi disponibilizado à 5 dias atrás.
Quero mais... quero o cd de bónus... preenchido com o que estou convencido de que serão belas obras...
E já agora para quando a tour? Aguardo ansioso...



Deixo aqui um video do Thom Yorke a interpretar uma das músicas que vai sair no 'Bonus CD': Down is the New Up

domingo, 14 de outubro de 2007

Jorge Palma - Vôo Nocturno


Saiu recentemente o último álbum de originais de Jorge Palma, Vôo Nocturno. Este parece ser o trabalho que (finalmente) lhe dá o estatuto público de um dos melhores compositores que Portugal já teve... e curiosamente, este não parece ser o mais inovativo trabalho dele.

Não quero desvalorizá-lo, mas se o Jorge Palma está realmente 'na moda', a isso se deve a uma máquina publicitária que finalmente deu por ele. Temos por exemplo o último álbum antes deste, Norte, que passou um bocado ao lado do grande público, porque a editora achou na altura que deveria investir no projecto Humanos... e aconteceram coisas como as lojas esgotarem o Norte e não haver reposição atempada, etc...

Conspirações à parte (até porque não me parece que isso seja uma coisa que preocupe muito o Jorge), o Vôo Nocturno está aí com um single que fica no ouvido, Encosta-te a Mim, e que o coloca também nas rádios, e que arrasta gente que nem sabia que ele existia para os concertos. Já esgotou o Olga Cadaval no mês passado, no próximo dia 20 de Novembro dará um concerto no Coliseu dos Recreios, e dia 22 no Coliseu do Porto, com a banda Os Demitidos.

Regressando ao mundo do Vôo Nocturno, lá estão líricas geniais, melodias cativantes, o som de um núcleo que vem seguindo Jorge Palma desde o tempo do «Jorge Palma» (conhecido por É Proibido Fumar) constituido por Flak (ex-Rádio Macau), e ainda uns quantos algures entre os Blind Zero, os Zen e os Sétima Legião, baladas, músicas melancólicas e também a vertente 'rocker' (como o tema Rosa Branca, a fazer lembrar os tempos do Palma's Gang).

Em resumo, Vôo Nocturno pode não ter um Jorge Palma com o brilho de outros tempos, mas não deixa de ser, no mínimo, muito bom!

Beirut


Fica aqui o video de "Nantes" do album "The Flying Clup Cup "(2007), album sucessor de Gulag Orkestar. Para breve uma análise a este novo album.

hello world!

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