Três dias de música no Meco e muita complicação nos acessos ao festival. Em tempo de balanço, a Música no Coração, organizadora do Super Bock Super Rock - que recebeu 78 mil pessoas durante o evento - diz-se satisfeita com os resultados, que "ultrapassaram as expectativas" mas mostra também consciência dos maiores problemas apontados pelo público.
"Enquanto promotores do Festival, não podemos deixar de reconhecer alguns dos aspectos menos positivos apontados pelo público, sendo o mais relevante a dificuldade de acesso ao recinto no último dia", lê-se no comunicado enviado na tarde desta terça-feira às redacções.
O texto foca ainda outros aspectos que valeram algumas críticas à organização: "Reconhecemos ainda ser necessário aumentar e melhorar algumas condições do Festival, nomeadamente na zona de Campismo e a intensidade do pó que se fez sentir, sendo que foi reforçada a rega ao longo dos três dias de Festival." Por tudo isto, a Música no Coração, que se diz receptiva a todas as sugestões, avança ainda estar já a preparar as próximas edições do festival, contemplando melhorias. "Estamos atentos a definir as medidas que nos permitem melhorar para o futuro e estamos desde já a trabalhar para que a edição de 2011 seja tão ou mais memorável do que a edição deste ano."
in Correio da Manhã
4 comentários:
Quando estive lá o pó foi realmente o mais chato. O problema dos acessos era visível porque só havia uma estrada de acesso e nessa estrada havia zonas em que não passavam 2 carros em simultâneo... Depois ao final da noite para terminar a aventura havia o problema de encontrar o carro totalmente coberto de pó no meio do parque (Não sinalizado tipo centro comercial) cercado de carros totalmente iguais...
Sim, estava muito pó. Sim, estive 2 horas para conseguir sair do parque de estacionamento no último dia mas valeu a pena! Adorei todos os concertos que vi (as bandas estiveram todas muito bem), o recinto era óptimo (não era muito grande e os palcos eram relativamente perto, o que facilitava a correria de concerto para concerto), os concertos começaram sempre a horas (o maior atraso foi de 10 minutos), havia muitas casas de banho, muita comida, muita bebida e poucos stands daqueles tipo feira. Quero mais para o ano e espero que seja no mesmo sítio mas com menos pó!
Ainda me estou a rir da estupidez que passa pela cabeça do responsável na localização dos palcos.
O concerto de St. Vincent foi uma palhaçada total.
Como é que é possível num festival que decorre desde o fim da tarde localizar-se um palco mesmo na direcção do pôr do Sol? E não chegando a parvoíce, sem um "wallpaper"?
Estavam para lá umas 3 mil pessoas e viram para aí umas 200.
Ridículo.
concordo com a Leonor e o ziN!
No último dia para chegar ao recinto e evitar estar 1 hora no trânsito num percurso de 5,6kms, decidimos fazer um desvio pelas terriolas de ao todo 20,3km (calculados e conseguidos com auxílio do GPS claro). Mesmo assim, a menos de 1km do festival estivemos mais de 20min à espera até conseguirmos estacionar.
Na vinda demorámos para sair aproximadamente o tempo da Leonor.
Para o ano, continuando o festival no mesmo espaço, terão que ampliar em muito o recinto para campistas, pois o espaço existe em larga escala do outro lado do caminho para o recinto, não foi é devidamente limpo pela organização.
Quanto aos acessos, não estou a ver como conseguirão melhorar a situação, afinal as estradas que existem são simplesmente aquelas.
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