A primeira a subir ao palco do Castelo de Sines, no dia 24 de Julho, é a brasileira LUÍSA MAITA, uma das mais fortes apostas recentes da Cumbancha, editora de referência na área das músicas do mundo. Nascida em São Paulo em 1982, filha de pai sírio e mãe judia, faz música assumidamente urbana tendo o samba e a bossa nova como principais fundações artísticas. O seu álbum de estreia, “Lero-Lero”, foi lançado em 2010 e figurou na lista dos melhores discos do ano de várias publicações, incluindo a revista Veja. A sua presença em Sines é uma estreia em palcos portugueses.
MERCEDES PEÓN, natural da Galiza, é um das artistas mais carismáticas do circuito da “world music”. As suas primeiras influências foram os cantos tradicionais das mulheres da Costa da Morte, com os quais aprendeu e os quais ensinou. Gravou o seu primeiro disco, "Isué", em 2000. Seguiram-se "Ajrú" (2004) e "Sihá" (2007), numa evolução para o registo electroacústico, que culmina em "Sós" (2010), o seu trabalho mais vanguardista, que nos últimos meses tem ocupado o 1.º lugar nos “charts” europeus de “world music”. Compositora, cantora, multi- instrumentista, enche sozinha o palco no Castelo, no dia 27 de Julho.
Também no dia 27 de Julho, actua MANOU GALLO. Natural da Costa do Marfim, apaixonou-se pela música pela via da percussão, tocando desde muito cedo os “tambores falantes”, tipo de percussão usado nos rituais do povo Djiboi. No início da idade adulta, começou a interessar- se pelo baixo, que em 1997 a levaria à Bélgica, para integrar o grupo Zap Mama. Desenvolve uma carreira a solo, como cantora, baixista e percussionista, desde 2001, tendo já gravado três discos: “Dida” (2002), “Manou Gallo” (2006) e “Lowlin” (2009). Na sua música, junta a tradição do seu país a influências de soul, funk e blues. É acompanhada em concerto pela Women Band, constituída por músicos belgas.
NOMFUSI, jovem estrela da música sul-africana, está no Castelo na noite de 28 de Julho. Nascida numa “township” (bairro pobre exclusivamente habitado por não brancos), Nomfusi começou a cantar na igreja, onde foi descoberta e ganhou uma bolsa de estudo para estudar canto e composição na Cidade do Cabo. “Kwazibani”, o nome do seu disco de estreia, lançando em 2009, lembra o nome de sua mãe, morta com sida quando Nomfusi tinha 12 anos. A sua identidade musical situa-se entre o jazz sul-africano, o R&B e o Motown clássico. É acompanhada pela banda The Lucky Charms, formada por músicos das “townships”. Estreia-se em Portugal no FMM.
NATHALIE NATIEMBÉ, natural de Reunião, ilha francesa no Oceano Índico, actua no Castelo na noite de 30 de Julho. Inscrita na tradição do “maloya”, um dos estilos principais da música da ilha, com raízes na cultura dos escravos, Nathalie cria canções com letras em francês e em crioulo, onde também se deixam entrever influências da “chanson” francesa, jazz, blues, reggae e várias músicas africanas. Chega a Sines com três discos gravados: “Margoz” (2001), “Sankèr” (2005), classificado com a nota máxima, Choc, do suplemento musical do Le Monde – e “Karma” (2009). A sua voz, usada a cappella ou acompanhada por um grupo instrumental reduzido, é o seu trunfo principal. É mais uma estreia em Portugal.
NOTA À IMPRENSA
1 comentário:
Tou batidissimo lá!
Enviar um comentário